Brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e que inicialmente desejavam deixar o território com a assistência do governo federal desistiram devido a duas razões principais: a falta de proficiência na língua portuguesa e a insuficiência de recursos financeiros para se manterem por alguns dias no Brasil. A colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, relata que, embora fossem provavelmente elegíveis para assistência humanitária ao chegarem ao Brasil, esses palestinos com nacionalidade brasileira têm receio de que, uma vez embarcados, não consigam retornar a Gaza, onde possuem família, amigos e raízes culturais profundas.
A ausência de recursos financeiros para garantir o regresso levou-os a optar por permanecer onde estão, mesmo diante do risco dos ataques israelenses na região de Gaza.