Bruno Reis acusa Caetano de se aliar a facções e de comprar votos em Camaçari
O prefeito reeleito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), fez acusações graves contra o candidato Luiz Caetano (PT) nas eleições de Camaçari, afirmando que ele teria se aliado a facções criminosas em sua tentativa de voltar ao comando da cidade pela terceira vez. Durante uma conversa com jornalistas nesta terça-feira (22), Reis afirmou que Caetano “vendeu a alma ao diabo” e insinuou a possibilidade de compra de votos, mas não apresentou provas para apoiar suas alegações.
Reis afirmou que a política em Camaçari está interligada ao tráfico de drogas e ao crime organizado. “Caetano se aliou com o que há de pior na sociedade”, disse ele, referindo-se às facções criminosas. Essa declaração surgiu após um comentário do senador petista Jaques Wagner, que criticou as constantes críticas de ACM Neto ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ao próprio Caetano, sugerindo que isso seria uma estratégia para antecipar as eleições de 2026, onde Neto poderia ser um candidato.
O prefeito também expressou confiança de que a população de Camaçari dará uma resposta nas urnas no próximo domingo (27), durante o segundo turno da eleição, e desafiou a possibilidade de intimidações e ameaças, afirmando que isso não impedirá a decisão do eleitorado. “Domingo a população de Camaçari vai mostrar que o crime não compensa. Vocês vão ver a resposta nas urnas”, enfatizou Reis, prevendo que, caso as condições atuais persistam, a eleição de 2026 será mais favorável para sua base política.