Nos primeiros 12 dias de janeiro, o Brasil registrou 10.329 casos prováveis de dengue, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2023, conforme dados do Ministério da Saúde. Um óbito relacionado à doença também foi confirmado. Esse aumento acende um alerta sobre a importância de identificar sintomas graves da dengue, especialmente formas hemorrágicas que podem levar a complicações fatais.
A infectologista Nívia Ferreira, do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, destaca os sintomas comuns da dengue, como febre alta, dores no corpo, prostração e manchas vermelhas na pele. No entanto, para identificar formas mais graves da doença, é essencial prestar atenção aos sinais de alerta, que incluem dor abdominal intensa, vômito persistente (por vezes com sangue), sangramento nas gengivas ou nariz, mudanças de humor, dificuldade respiratória, confusão mental, fadiga, queda da pressão arterial e presença de sangue nas fezes.
A especialista enfatiza que grupos como pessoas com doenças crônicas, gestantes, idosos e crianças são mais propensos a desenvolver formas graves da dengue. O tratamento inclui a hidratação, desempenhando um papel crucial na recuperação, especialmente porque a febre e outros sintomas podem levar à desidratação. A automedicação, especialmente com medicamentos que afetam a coagulação, deve ser evitada, pois pode aumentar o risco de dengue hemorrágica.
É fundamental que os pacientes com sinais de alerta procurem imediatamente atendimento médico para evitar a progressão da doença para estágios mais graves. A conscientização sobre os sintomas e a busca por assistência médica adequada são essenciais para lidar eficazmente com a dengue e prevenir complicações.