Corpo de brasileira que morreu na Indonésia passará por autópsia em Bali
O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu na Indonésia após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, será transferido nesta quinta-feira (26) para a cidade de Denpasar, em Bali, onde será submetido a uma autópsia oficial. O procedimento tem como objetivo esclarecer as circunstâncias da morte, incluindo o horário exato do óbito.
Juliana, que era natural do Rio de Janeiro, estava desaparecida desde a última sexta-feira (20), quando sofreu uma queda durante a trilha em uma das áreas mais desafiadoras do vulcão localizado na ilha de Lombok. O corpo foi localizado quatro dias depois do acidente, cerca de 600 metros abaixo da trilha, após uma complexa operação de busca e resgate que durou aproximadamente 15 horas.
A vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri, explicou que Bali foi escolhida por ser a alternativa mais viável e acessível para realizar os exames forenses. “A autópsia acontecerá em Bali. Procuramos a opção mais próxima, que é Denpasar. Eles querem saber o horário da morte”, informou a vice-governadora à imprensa local.
Apesar do esforço das equipes de resgate, Juliana não resistiu aos ferimentos. Até o momento, não há informações sobre a presença de outras pessoas durante o acidente ou se ela estava acompanhada por um guia profissional, o que ainda será apurado pelas autoridades.
A morte da brasileira causou comoção nas redes sociais, onde amigos e familiares lamentaram a perda e destacaram o amor de Juliana pela natureza e pela prática de trilhas e aventuras ao ar livre.
O Itamaraty acompanha o caso por meio do consulado do Brasil na Indonésia e já presta assistência à família da vítima. Ainda não há data confirmada para o traslado do corpo ao Brasil, que depende do encerramento das investigações e dos trâmites legais locais.