Crise na Educação de Lauro de Freitas: Corte Salarial de Professores Gera Revolta

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A gestão da Prefeitura de Lauro de Freitas enfrenta mais um capítulo de crise na educação municipal. Nos últimos dias, a insatisfação de professores e conselheiros da educação veio à tona após um corte de 80% no salário de 13 professores, sem qualquer comunicação prévia, e a paralisação do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) por falta de estrutura.

A decisão do corte salarial, assinada pela Secretaria de Administração, pegou a própria Secretaria de Educação de surpresa. Em reunião com os professores afetados, a titular da pasta teria chamado o secretário de administração, Tássio, de mentiroso, ao afirmar que o documento com a redução salarial não deveria ter sido publicado, pois ainda estava sob análise da Procuradoria Municipal. A medida gerou desespero entre os profissionais do magistério, que agora enfrentam dificuldades financeiras sem qualquer previsão de reavaliação da decisão.

A professora Alda, uma das prejudicadas, foi orientada a recorrer ao médico para tentar reverter a situação, mas afirmou que sua condição é irrevogável e que a decisão da Secretaria de Administração passou por cima da Secretaria de Educação, ignorando trâmites internos e legais.

Secretários Desalinhados e Falta de Comando

A falta de alinhamento entre os gestores da prefeitura ficou evidente. O corte salarial pegou até a Secretaria de Educação de surpresa, já que a reunião que trataria do tema foi marcada sem o conhecimento prévio dos responsáveis pela pasta.

Nos bastidores, o episódio gerou críticas à prefeita Débora Régis, que tem sido cobrada para tomar uma postura mais firme diante da crise. Setores da administração municipal apontam que a falta de diálogo entre os secretários está prejudicando a gestão e expondo o governo a conflitos internos que poderiam ser evitados com um planejamento mais eficiente.

“Se a prefeita Débora Régis não tomar pulso dessa situação, o caldo entorna! Antes de qualquer reunião, os secretários precisam se alinhar. O time não pode jogar sem treinar antes, ainda mais contra o adversário declarado. Isso nem é incompetência, é infantilidade!” – afirmou um apoiador da prefeita Débora Régis.

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