Dólar sobe com tensão política e econômica: prisão de Bolsonaro e ata do Copom impactam mercados

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O dólar opera em alta nesta terça-feira (5), refletindo o clima de incerteza política e econômica no Brasil e no cenário internacional. A moeda norte-americana era negociada a R$ 5,522, com avanço de 0,26% às 9h10, enquanto o contrato futuro de primeiro vencimento subia 0,10%, cotado a R$ 5,560 na B3.

Dois fatores centrais movimentam o mercado: a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e a repercussão da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de segunda-feira (4).

A ata do Copom sinalizou que a taxa básica de juros, a Selic, deverá ser mantida em níveis elevados por um período prolongado, diante das incertezas econômicas. A projeção da Ativa Investimentos é de que a taxa permaneça inalterada até meados de 2026.

Outro ponto de atenção é o impacto do chamado “tarifaço” de Donald Trump: a partir de quarta-feira (6), tarifas de 50% passam a ser aplicadas sobre diversos produtos brasileiros, agravando as tensões comerciais entre os dois países. A Casa Branca se manifestou criticando a decisão do STF de prender Bolsonaro antes do julgamento do ex-presidente, acusado de envolvimento em tentativa de golpe de Estado.

Cotações atualizadas

  • Dólar comercial
    • Compra: R$ 5,521
    • Venda: R$ 5,522
  • Dólar turismo
    • Compra: R$ 5,59
    • Venda: R$ 5,77

O Banco Central também atua para conter a volatilidade, com leilão de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional, com vencimento em 1º de setembro de 2025.

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