Durante ações da PF em 2020, secretária de Saúde do Amazonas foi presa em operação que apura desvio na compra de respiradores
Em 30 de junho de 2020, a secretária de Saúde do Amazonas, Simone Araújo de Oliveira Papaiz, foi presa em Manaus durante a Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Na época, a PF informou que a investigação apontava supostas fraudes e desvios na compra de respiradores que seriam utilizado no combate da Covid-19. Todo os itens teriam sido adquiridos com dispensa de licitação, de uma importadora de vinhos.
Na mesma operação, o governador do estado do Amazonas, Wilson Lima (PSC), também foi alvo de buscas e teve os bens bloqueados.
Vale frisar que Simone Araújo foi oficializada na Secretaria de Saúde do AM no mês de março de 2020 — provocando uma alternância abrupta na gestão da pasta em meio ao colapso do sistema de saúde do Amazonas na pandemia.
Não demorou muito. Dois meses após a entrada dela, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) orientou que a secretária fosse afastada após detectar suposto sobrepreço na compra de respiradores.
Outros funcionários e ex-funcionários do governo também foram alvos, além de empresários.
Soltura
Na madrugada do dia 5 de julho de 2020, o G1 noticiou que Simone Papaiz foi solta da prisão e estava em liberdade, sem cumprir prisão domiciliar.
Além dela, outros dois presos na operação também foram liberados, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?guci=2.2.0.0.2.2.0.0&client=ca-pub-4508669052804629&output=html&h=280&adk=3259916396&adf=1925709264&pi=t.aa~a.1209929155~i.33~rp.4&w=740&fwrn=4&fwrnh=100&lmt=1610797190&num_ads=1&rafmt=1&armr=3&sem=mc&pwprc=1599915077&psa=1&ad_type=text_image&format=740×280&url=https%3A%2F%2Fconexaopolitica.com.br%2Fultimas%2Fdurante-acoes-da-pf-em-2020-secretaria-de-saude-do-amazonas-foi-presa-em-operacao-que-apura-desvio-na-compra-de-respiradores%2F&flash=0&fwr=0&pra=3&rh=185&rw=740&rpe=1&resp_fmts=3&wgl=1&fa=27&dt=1610797189574&bpp=31&bdt=9622&idt=34&shv=r20210112&cbv=r20190131&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3D1b0e921dffdf871d-2290d0e1c6b30003%3AT%3D1610066724%3ART%3D1610066724%3AS%3DALNI_MaIDqPkq9G7jPbyuhFe5_vwiNqHmw&prev_fmts=0x0&nras=2&correlator=4027230501425&frm=20&pv=1&ga_vid=1688961694.1588942876&ga_sid=1610797189&ga_hid=696893692&ga_fc=0&u_tz=-180&u_his=3&u_java=0&u_h=768&u_w=1366&u_ah=768&u_aw=1366&u_cd=24&u_nplug=3&u_nmime=4&adx=229&ady=2912&biw=1499&bih=737&scr_x=0&scr_y=0&eid=42530672%2C21068769&oid=3&pvsid=3909638633655605&pem=249&ref=https%3A%2F%2Fwww.google.com%2F&rx=0&eae=0&fc=1408&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C1366%2C0%2C1366%2C768%2C1517%2C736&vis=1&rsz=%7C%7Cs%7C&abl=NS&fu=8320&bc=31&ifi=1&uci=a!1&btvi=1&fsb=1&xpc=sjiDN53kUD&p=https%3A//conexaopolitica.com.br&dtd=969
Os três foram liberados após o cumprimento do prazo de validade da prisão temporária.
Caos no sistema de saúde
No dia 7 de janeiro de 2021, o governador Wilson Lima prorrogou por mais 180 dias (seis meses) o estado de calamidade pública no Amazonas, depois que hospitais do estado voltaram a ficar lotados com pacientes de covid-19.
Devido à gravidade, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) a Defensoria Pública da União (DPU), a Defensoria do Estado do Amazonas (DPGE-AM) e o Ministério Público de Contas (MPC), entraram com ação cautelar com pedido de tutela antecipada. A medida visa garantir o fornecimento emergencial de oxigênio para o estado.
O diagnóstico de escassez foi relatado pelo secretário de Atenção Especializada à Saúde, coronel Luiz Otávio Franco Duarte, em coletiva de imprensa, que contou com a participação de membros do comitê de enfrentamento à Covid-19 do Amazonas.
Fonte: Conexão política.