Empresário teria denunciado irregularidades nas obras do Menandro de Faria; “estão tentando abafar o caso”
“Aconteceu o que estava previsto de acontecer”. Estas foram afirmações feitas por um dos visitantes que estavam no Hospital Menandro de Faria em Lauro de Freitas, após ter presenciado toda a correria e pânico entre pacientes e profissionais que estavam na unidade na noite desta quinta-feira (8), quando ocorreu o curto-circuito que causou um incêndio na UTI.
De acordo com o empresário Reginaldo Pereira dos Santos, que reside em Lauro de Freitas, esta não foi a primeira vez que um incêndio foi presenciado por ele que esteve na unidade em visita ao seu pai que é um dos pacientes do hospital. “Já é a segunda vez que acontece isso. No dia 3 de novembro aconteceu um incêndio no mesmo local e eles não tomaram providencia. Todos os pacientes sofrem com calor e foi por sobrecarga elétrica nos equipamentos de ar condicionado lá na UTI,” afirmou Reginaldo.
Reginaldo ressaltou que registrou duas denúncias a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do município (SEDUR), que esteve no hospital na tarde de ontem para realizar o que seria uma vistoria.
O empresário também relatou que durante o incêndio, a direção do Menandro de Faria se preocupou rapidamente em remover os pacientes para uma outra ala onde ficariam longe da presença da nossa reportagem e demais curiosos que registravam o fato. “Eu fiz a denúncia na SEDUR e o que agente observa é um descaso nesse município que tá um caos. Os pacientes estão aglomerados num quarto porque eles disseram que tinha que ficar longe da reportagem pra não verem a situação deles, inclusive com paciente intubado aqui sendo retirado as pressas,” ressaltou Reginaldo.
O que disse a SESAB
Em nota oficial a imprensa, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), destacou “que um incêndio ocorrido na noite desta quinta-feira atingiu a UTI do Hospital Menandro de Faria. Não houve feridos. Os nove pacientes que estavam na UTI foram transferidos para outras unidades da rede de assistência em menos de duas horas”.
Ainda em nota, a Sesab afirmou que os demais setores do hospital não foram afetados e seguem funcionando normalmente.