Equipe de Bolsonaro vê risco eleitoral com abstenções em outubro

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A menos de 100 dias para as eleições, o Planalto está preocupado com a abstenção eleitoral e como o não comparecimento prejudicará a tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os números das duas últimas eleições gerais, alinhados aos resultados de pesquisas eleitorais, colocam à frente do núcleo de campanha a tentativa de convencer 22% dos eleitores – somados os que não votam nele nem no ex-presidente Lula, candidato do PT, abstenções, brancos e nulos.

A porcentagem, que oscila entre pesquisas, levou em conta o último levantamento do Instituto Datafolha. Governistas revelaram que a preocupação maior está entre os “desiludidos da direita” — eleitores que apostaram em Bolsonaro em 2018, mas não querem repetir o voto e, assim, devem optar por não comparecer às urnas.

O grupo, dentro da estratégia de campanha, ainda contempla os que preferem anular o voto. Na avaliação dessa turma do Planalto, a esquerda não teria esse problema, pois o eleitor mais identificado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria disposto a participar da eleição.

Últimas eleições

Nas eleições de 2020, 29,53% da população não foi votar no segundo turno, segundo mostra acompanhamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar deste ser um recorte em eleições municipais — que costumam ter uma adesão inferior às gerais e ocorreram durante a pandemia — as eleições para presidente também mostraram elevação de quem não compareceu, nos últimos dois pleitos.

Fonte: SBT News

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