Exportações baianas crescem 2% em julho

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De acordo com um levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), as exportações baianas começaram o segundo semestre de 2024 com um aumento de 2% em julho em comparação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando o valor recorde de US$ 1 bilhão. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento dos preços, especialmente das commodities, com uma alta de 17,3% nos preços médios, enquanto o volume embarcado apresentou uma queda de 4,8%.

Os setores que mais contribuíram para esse incremento nas exportações em julho foram soja e derivados, com um aumento de 32,7% (US$ 367,5 milhões), papel e celulose (51,8% a US$ 153,2 milhões), derivados de cacau (187,2% a US$ 53,9 milhões), algodão (44,4% a US$ 44,1 milhões) e café (82,4% a US$ 22,5 milhões).

As importações, por sua vez, cresceram ainda mais, registrando um aumento de 28,9% e totalizando US$ 906,2 milhões, refletindo uma demanda doméstica mais forte, especialmente no mercado de trabalho e no aumento dos preços dos combustíveis.

O setor agropecuário foi o único a registrar crescimento em exportações no mês passado, com alta de 33,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A indústria extrativa e a indústria de transformação, no entanto, tiveram quedas de 13,2% e 15,9%, respectivamente, impactadas negativamente pelo fraco desempenho do refino de petróleo (-57,7%) e da petroquímica (-27,9%).

Em termos de destinos, as exportações cresceram para todos os principais mercados, exceto para os Estados Unidos, que registraram uma queda de 19,4%, e para a Argentina, onde as vendas caíram drasticamente em 59%. No lado das importações, houve um aumento significativo na compra de combustíveis, com crescimento de 126,1%, e na aquisição de bens de consumo, com alta de 51,7%. Entretanto, houve um recuo de 3,6% nas compras de bens intermediários e uma redução de 18,5% na importação de bens de capital.

No acumulado do ano, as exportações da Bahia somaram US$ 6,38 bilhões, um aumento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as importações atingiram US$ 6,53 bilhões, com um crescimento de 20%. Esse cenário resultou em um déficit de US$ 154,4 milhões na balança comercial do estado. A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, alcançou US$ 12,91 bilhões, representando um incremento de 11,4%.

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