Governo estuda destinar vagas do Mais Médicos para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais

O governo federal está considerando a possibilidade de reservar um percentual de vagas no programa Mais Médicos para candidatos com deficiência e membros de grupos étnico-raciais. Essa iniciativa foi anunciada em um decreto publicado nesta sexta-feira (6), no qual foi criado um grupo de trabalho para abordar o assunto.

O grupo de trabalho terá a responsabilidade de analisar, avaliar e fazer recomendações para a reserva de vagas nos próximos editais de chamamento público do programa Mais Médicos. Essa iniciativa será liderada pelo Ministério da Saúde e incluirá representantes dos Ministérios dos Direitos Humanos, da Gestão, da Igualdade Racial, do Planejamento e dos Povos Indígenas.

Os representantes que participarem do grupo de trabalho não receberão remuneração. Um relatório com as conclusões deverá ser produzido no prazo de 120 dias. Até o final deste ano, o governo planeja que 28 mil profissionais realizem atendimentos em todo o país por meio do programa Mais Médicos.