Ibovespa avança com Petrobras e dados da economia dos EUA; dólar sobe a R$ 5,48

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O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quinta-feira (15), registrando um avanço de 0,25%, alcançando 133.655 pontos, em meio à expectativa dos investidores quanto aos novos dados econômicos dos Estados Unidos. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano alimentou as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, de acordo com informações do portal Bloomberg Línea.

Entre os destaques da sessão, as ações da Petrobras (PETR4) tiveram ganhos, enquanto as da Vale (VALE3) registraram queda, impactadas pela queda do preço do minério de ferro, que atingiu sua menor cotação desde 2022 devido à crise no setor de aço. O dólar também subiu 0,15%, sendo cotado a R$ 5,48.

O mercado esteve atento aos balanços do segundo trimestre e aos dados econômicos dos Estados Unidos, como as vendas no varejo, produção industrial e pedidos de auxílio-desemprego, que forneceram mais informações sobre a resiliência dos consumidores americanos. Em julho, as vendas no varejo nos EUA superaram as expectativas, marcando o maior crescimento desde o início de 2023, apesar dos preços altos e juros elevados.

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA caíram pela segunda semana consecutiva, atingindo o nível mais baixo desde julho, apesar da retração nas contratações. Os pedidos diminuíram em 7.000, totalizando 227.000 na semana encerrada em 10 de agosto, abaixo das expectativas de 235.000 pedidos, conforme pesquisa da Bloomberg.

Após esses dados, os traders de swaps reduziram suas apostas em cortes agressivos nas taxas de juros pelo Fed.

Além disso, a China continuou a ser foco de atenção, com sua economia estagnada pelo terceiro trimestre consecutivo. A estagnação foi destacada pela desaceleração no investimento em ativos fixos, que cresceu apenas 3,6% nos primeiros sete meses do ano, enquanto as vendas no varejo superaram as expectativas devido a um aumento sazonal. No entanto, a produção industrial mostrou sinais de enfraquecimento, mesmo superando o consumo.

O cenário mais recente da economia chinesa, que soma US$ 17 trilhões, aponta para uma perda de dinamismo e sinais de deterioração, com consumidores e empresas demonstrando maior pessimismo em meio à prolongada crise imobiliária no país.

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