Lauro de Freitas: “NA?o tinha dinheiro para divulgar minha empresa”, diz instalador que se jogava em tela de proteA�A?o
Um vA�deo de um funcionA?rio da Rede Salvar, empresa soteropolitana de telas de proteA�A?o para janelas, viralizou nas redes sociais em fevereiro deste ano e ainda chama atenA�A?o dos internautas. LuA�s Paulo Mendes da Silva, de 30 anos, aparece se jogando contra a tela para provar a qualidade do material. Neste sA?bado (6), o instalador e dono da empresa – que trabalha hA? 15 anos no comA�rcio de rede de seguranA�a – conversou com o apresentador Luis Ganem, durante o programa Empreenda, da RA?dio MetrA?pole.
Fiz o vA�deo em novembro do ano passado. Agora em fevereiro comeA�ou a ligar gente de todo o Brasil para me dizer rapaz, vocA? tem muita coragem, isso que A� um serviA�o com qualidade. Eu pulo na rede desde os meus 20 anos, quando abri meu prA?prio negA?cio, disse LuA�s.
O empresA?rio queria uma forma diferente para tornar sua empresa conhecida.
Eu nao tinha dinheiro para divulgar minha empresa, entA?o chamei por Deus e disse, tenho que fazer algo diferente. E eu confio na minha rede. NA?o A� sA? a rede, A� a instalaA�A?o que tem que ser bem segura com ganchos bem fixados e apertados, falou.
De tanto sucesso que fez, o vA�deo de Luis foi parar no MinistA�rio PA?blico do Trabalho (MPT). Foi feito um termo de ajustamento de conduta para proibir que ele viesse a pular na rede para fazer o teste de qualidade. O MPT entendeu que poderia haver um dano a vida e por conta disso acabou instaurando um inquA�rito para poder deliberar sobre isso. Em entrevista ao Empreenda, o advogado Danilo Costa comentou se essa aA�A?o do MinistA�rio PA?blico do Trabalho A�legal, mesmo sendo Luis o dono do seu prA?prio negA?cio.
“O senhor Luis como microempreendedor, ele tem duas pessoas: a JurA�dica, da empresa dele, e a FA�sica, como cidadA?o que trabalha para ele mesmo. NA?o deixa de existir as duas pessoas. Diante disso, qualquer coisa que venha a afetar a relaA�A?o de trabalho ou garantias constitucionais pode sim ser objeto de inquA�rito civil pelo MinistA�rio PA?blico do Trabalho. Nesse caso, em especA�fico, eu entendo que o MinistA�rio agiu com muita prudA?ncia. Para alA�m de proteger a vida do prA?prio Luis para tambA�m ser didA?tico e mostrar para outras pessoas que esse tipo de publicidade, que pA�e em risco a vida de qualquer pessoa, seja ela mesma ou a de terceiros, isso A� passA�vel de aA�A?o civil pA?blica”, disse o advogado A� RA?dio MetrA?pole.
Fonte: Metro1