A ISTOA� afirma que Lula recebeu a maior parte dos repasses entre 2012 e 2013
O ex-presidente Luis InA?cio Lula da Silva (PT) teria recebido R$ 8 milhA�es em propina da empreiteira Odebrecht, sendo que parte deste valor foi repassado em dinheiro vivo. A informaA�A?o A� da revista ISTOA�, em uma ediA�A?o que irA? A�s bancas a partir do prA?ximo dia 12.
Segundo um fonte nA?o identificada ouvida pela revista, a informaA�A?o sobre o montante repassado e o detalhe de que parte foi entregue em dinheiro vivo constam na delaA�A?o de mais de 300 pA?ginas que o executivo principal da empreiteira, Marcelo Odebrecht, deu aos procuradores da Lava Jato.
Agora, a PGR (Procuradoria-Geral da RepA?blica) trabalha na validaA�A?o dessa e das demais delaA�A�es dos executivos da Odebrecht. Ao todo, sA?o cerca de 50 executivos que devem reler seus depoimentos e assinar. Esse processo deve durar atA� o fim do mA?s, segundo a revista.
A ISTOA� afirma que Lula recebeu a maior parte dos repasses entre 2012 e 2013, quando jA? nA?o era mais presidente. Os repasses foram originA?rios do Setor de OperaA�A�es Estruturadas da Odebrecht, conhecido como o departamento responsA?vel pela organizaA�A?o das propinas.
AlA�m da delaA�A?o de Marcelo Odebrecht, Lula teria sido citado por EmA�lio Odebrecht, pai de Marcelo, pelo diretor da AmA�rica Latina e Angola, Luiz AntA?nio Mameri e pelo ex-executivo da empreiteira Alexandrino Alencar. Este A?ltimo detalhou viagens de Lula em jatos da empresa e a participaA�A?o na reforma do sA�tio de Atibaia.
DILMA
A revista traz, ainda, que Marcelo citou em delaA�A?o trA?s encontros que teve com Dilma e que nA?o foram informados em agenda oficial, sendo que dois deles ocorreram em 2014, ano em que a ex-presidente foi reeleita.
Na delaA�A?o, Odebrecht teria informado, segundo a revista, que Dilma negociou pessoalmente pagamentos via caixa dois para sua campanha eleitoral. Em contrapartida, Dilma teria atuado na liberaA�A?o de verba do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento EconA?mico e Social) para a empreiteira construir o porto de Mariel, em Cuba.
A ISTOA� informa, ainda, que a empreiteira vai admitir o pagamento de R$ 7 bilhA�es de propina no Brasil e exterior.
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