O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou as dificuldades enfrentadas na busca pelos dois presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na última quarta-feira (14). Apesar do emprego de cerca de 500 agentes de segurança e equipamentos modernos, a captura dos fugitivos ainda não tem prazo devido à complexidade do terreno e às chuvas que apagaram rastros.
Lewandowski ressaltou que a região possui áreas extensas de mata e cavernas, o que dificulta o uso de detectores de calor. Ele informou que a área apresenta grutas, onde as pessoas podem eventualmente se esconder, complicando ainda mais o processo de localização.
O ministro frisou que as condições são desfavoráveis, especialmente após uma enxurrada torrencial que apagou rastros, tornando impossível estabelecer um prazo preciso para a captura dos foragidos. Segundo as investigações, acredita-se que os fugitivos ainda se encontram num raio de 15 quilômetros a partir da penitenciária.
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram os primeiros detentos a escapar de um presídio federal de segurança máxima, criado em 2006. O ministro informou que o efetivo de agentes em busca pelos foragidos foi aumentado de 300 para cerca de 500, divididos em dois turnos, na tentativa de acelerar o processo de localização e captura.