MPBA processa Nubank por práticas abusivas e incentivo ao superendividamento

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O Ministério Público da Bahia (MPBA) ajuizou, nesta segunda-feira (25), uma ação civil pública contra o Nubank por práticas consideradas abusivas e ilegais na concessão de crédito. A promotora Joseane Suzart, responsável pelo caso, afirma que a instituição financeira não informa adequadamente os riscos das operações e estimula o superendividamento dos consumidores.

Entre as irregularidades apontadas estão: oferta de serviços e produtos sem autorização prévia do cliente, cobrança de juros considerados abusivos, imposição de parcelamentos não solicitados e até exigência de pagamento de prestações já quitadas. Segundo o MP, há também casos de empréstimos concedidos sem solicitação, além de dificuldades para cancelamento de cartões e renegociação de dívidas.

Antes da ação, o MPBA chegou a propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ao banco digital, mas o acordo não foi assinado pela instituição.

Na ação, o MP pede à Justiça que o Nubank seja obrigado a:

  • cumprir o dever de informação sobre taxas, riscos e condições de crédito;
  • avaliar a real capacidade financeira dos clientes antes de liberar empréstimos;
  • oferecer opções de pagamento e quitação antecipada sem juros abusivos;
  • respeitar o mínimo existencial dos consumidores para evitar superendividamento;
  • melhorar o SAC e facilitar o cancelamento de serviços.

O pedido também inclui liminar para impedir que o Nubank pressione consumidores na contratação de crédito ou serviços financeiros.

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