Mpox: Argentina põe em quarentena navio que deixou Brasil

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Autoridades sanitárias da Argentina colocaram em quarentena um navio de bandeira liberiana, proveniente do Brasil, após um dos tripulantes apresentar sintomas compatíveis com mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos). O navio, que partiu de Santos (SP), tem como destino o Porto San Lorenzo, em Santa Fé.

O tripulante afetado, de nacionalidade hindu, apresentou lesões cutâneas predominantemente no tronco e no rosto, sendo imediatamente isolado do restante da tripulação. O Ministério da Saúde argentino ativou um protocolo de emergência em saúde pública de importância internacional e solicitou controle sanitário rigoroso a bordo.

A embarcação permanecerá no ancoradouro, e apenas equipes sanitárias poderão embarcar. Estas equipes, utilizando medidas de proteção adequadas, realizarão inspeções e a tripulação será mantida em quarentena até que os resultados dos exames sejam divulgados. A Argentina não registrou, até o momento, nenhum caso da nova variante de mpox identificada em países africanos.

Emergência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no último dia 14, que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade. Mais de 15 mil casos suspeitos da doença foram contabilizados apenas na República Democrática do Congo, além de 537 mortes.

Brasil

Após o decreto de emergência, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) no país. Desde a primeira emergência global decretada em 2022, a vigilância da mpox tem sido uma prioridade para o ministério.

O ministério já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença. De acordo com dados da pasta, em 2024, o Brasil registrou 709 casos confirmados ou prováveis de mpox, um número significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença. Desde 2022, o Brasil registrou 16 óbitos relacionados à mpox, com o mais recente ocorrendo em abril de 2023.

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