Nova lei em Uganda prevê pena de morte para relações LGBT+

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O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, sancionou nesta segunda-feira (29), uma nova lei contra a comunidade LGBT+ que inclui duras punições para relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, até mesmo pena de morte.

A versão do projeto de lei assinada pela presidência de Uganda não criminaliza aqueles que se identificam como LGBT+, mas prescreve pena de morte para “homossexualidade agravada”, que é definida como casos de relações sexuais envolvendo pessoas infectadas pelo HIV, bem como sexo com menores de idade e outras categorias de pessoas vulneráveis.

Um suspeito condenado por “tentativa de homossexualidade agravada” pode ser preso por até 14 anos, de acordo com a legislação. Criticada pela ONU e por países como os Estados Unidos, a lei foi aprovada no Parlamento em 21 de março. Os legisladores, por sua vez, defenderam a norma, afirmando que essas medidas protegem a cultura nacional e seus valores.

A Lei Anti-Homossexualidade de 2023 obstruirá a educação em saúde e o alcance que pode ajudar a acabar com a Aids como uma ameaça à saúde pública. Essa declaração observou que “o estigma e a discriminação associados à aprovação da lei já levaram à redução do acesso à prevenção, bem como aos serviços de tratamento” para pessoas LGBT+.

Ainda que a homossexualidade seja criminalizada em Uganda desde as leis em vigor durante a colonização, nunca houve, desde a independência, em 1962, uma condenação por atos sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo.

A homossexualidade é criminalizada em mais de 30 dos 54 países africanos.

Fonte: Pleno News

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