Novas regras do Minha Casa, Minha Vida impulsionam a economia e ampliam benefícios para a população
As recentes mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, que incluem a redução de juros e o aumento do subsídio para a compra de imóveis, têm o objetivo de alcançar a meta de contratar 2 milhões de moradias até 2026, conforme declarou o ministro das Cidades, Jader Filho.
A sanção das alterações no programa, realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 13, recebeu elogios do ministro, que acredita que a retomada da construção de imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida trará impactos positivos para a economia do país, gerando empregos e renda para a população.
Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, do Canal Gov, Jader Filho enfatizou a expectativa de gerar mais de um milhão de empregos diretos e indiretos nos próximos quatro anos, especialmente com a construção das 500 mil unidades previstas no Orçamento Geral da União, além do que será realizado com os recursos do FGTS.
O ministro explicou que as novas regras foram resultado de diálogos com prefeituras, entidades da sociedade civil e o setor privado, visando aperfeiçoar o Minha Casa, Minha Vida e adaptá-lo às necessidades específicas de cada região. Uma das mudanças relevantes é que os imóveis agora serão construídos em terrenos próximos a equipamentos públicos, como escolas, creches, postos de saúde e comércios, para facilitar a vida dos cidadãos.
Outra medida importante é o aumento do desconto no valor da entrada para a compra de imóveis do programa financiados com recursos do FGTS, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. O valor passou de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, tornando a aquisição mais acessível a quem vive nessas regiões.
Além disso, está em análise a possibilidade de ampliar o Minha Casa, Minha Vida para atender também a classe média, já que o programa atualmente contempla famílias com renda mensal de até R$ 8 mil. O governo federal está estudando maneiras de elevar esse limite para ampliar ainda mais o alcance do programa.
O ministro também abordou o Marco do Saneamento, enfatizando a importância de investimentos para avançar no saneamento básico do país. Segundo ele, tanto investimentos públicos quanto privados são essenciais para alcançar a universalização do saneamento até 2033. A medida visa melhorar a qualidade de vida da população e fortalecer a infraestrutura do país.