Um estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) na segunda-feira (23) aponta que a adoção do horário de verão no Brasil pode gerar uma economia de R$ 1,8 bilhão por ano. O ONS apresentou esses dados ao governo federal, que cogita o retorno da medida como resposta à crise hídrica enfrentada pelo país.
De acordo com o levantamento, a implementação do horário de verão reduziria a demanda nas usinas termelétricas, principalmente nos horários de pico, com uma diminuição de aproximadamente dois gigawatts (GW) no consumo de energia. Essa economia se deve à menor necessidade de geração de energia cara, como a das termelétricas.
“Com base nas receitas dos empreendimentos vencedores do leilão de reserva de capacidade realizado em 2021, e considerando uma redução estimada de cerca de 2 GW no pico de carga devido à aplicação do horário de verão, estima-se uma economia anual de aproximadamente R$ 1,8 bilhão”, afirmou o ONS.
No horário de verão, os relógios são adiantados em uma hora, resultando em uma diferença entre o início da iluminação pública e privada e o horário em que as pessoas retornam para casa após o trabalho, o que contribui para a economia de energia.