Operação Cianose: Capitão Alden ressalta que respiradores não entregues poderiam ter salvado muitas vidas

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A divulgação, nesta quinta-feira (1º), da ação da Polícia Federal (PF), que cumpre 34 mandados de busca e apreensão na Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, em uma operação sobre a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste, reacendeu um assunto que estava esquecido, especialmente na Bahia. Isso se deve ao fato de que os crimes de licitação, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa ocorreram durante a gestão do então presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa, que também era governador da Bahia.

Com as novas atividades da Operação Cianose da PF, a oposição ao governo do Partido dos Trabalhadores (PT) no Congresso Nacional se manifestou, como o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), que ressaltou que esse caso resultou em prejuízos milionários aos cofres públicos e causou a perda de vidas por falta de equipamentos necessários para a recuperação respiratória dos pacientes.

“Eu fui o primeiro parlamentar a denunciar o caso, em 5 de maio de 2020. Ninguém conhecia a situação. Tudo o que falei se confirmou. Na Bahia, mais de 20 mil pessoas morreram por complicações da Covid-19, mas quantas delas poderiam ter sido salvas se esses respiradores tivessem chegado?”, questionou Alden.

O Capitão Alden, que era deputado estadual durante a pandemia, conseguiu reunir as 21 assinaturas necessárias para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Bahia, um feito que muitos duvidaram. É importante lembrar que, na época, a bancada de oposição ao governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) não tinha o número suficiente de assinaturas. Embora o deputado tenha feito sua parte, o pedido não foi adiante, pois ficou parado na Presidência da Alba.

No Rio Grande do Norte, o Capitão Alden teve uma participação ativa e levou membros da Bancada de Oposição para acompanhar as atividades da CPI naquele estado. O esforço do deputado foi reconhecido por Kelps Lima, parlamentar do Rio Grande do Norte.

Operação Cianose – A primeira fase da Operação Cianose, ação da Polícia Federal, ocorreu em abril de 2022, com o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão. Os investigados podem responder por crimes como estelionato em prejuízo de entidade pública, dispensa de licitação sem seguir as formalidades legais e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, o processo de aquisição dos respiradores foi marcado por diversas irregularidades, como o pagamento antecipado do valor integral sem que o contrato incluísse garantias contra a inadimplência da contratada. No final, nenhum respirador foi entregue.

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