A Polícia Federal (PF) identificou uma conversa entre investigados no caso da “Abin paralela” que revelou um possível plano de ataque contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As mensagens, trocadas em agosto de 2021, discutiam ações violentas contra Moraes.
Segundo o relatório da PF, um dos investigados, identificado como policial, iniciou a discussão referindo-se ao ministro como “careca” e afirmando que ele estava “merecendo algo a mais”. Outro investigado, identificado como militar do Exército, mencionou “7.62”, uma referência ao calibre de munição usado em fuzis.
Na conversa, um terceiro envolvido usou a expressão “headshot”, que significa “tiro na cabeça”. Amplamente utilizada em jogos de tiro, a expressão revelou uma ameaça real à vida do ministro.