Nesta quinta-feira (29), a Polícia Federal iniciou a segunda fase da Operação Nero, visando suspeitos de participação na invasão ao Edifício-Sede da instituição em Brasília, além de provocar incêndios no Distrito Federal em dezembro de 2022.
Os esforços buscam aprofundar as investigações para identificar os envolvidos, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Rondônia, São Paulo e no DF.
Os atos promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro após a prisão preventiva do indígena José Acácio Serere Xavante, em 12 de dezembro de 2022, desencadearam a ação. Na ocasião, os suspeitos tentaram invadir a sede da Polícia Federal para resgatar o detido e iniciaram atos de vandalismo, incluindo a depredação da 5ª Delegacia de Polícia Civil e incêndios em ônibus coletivos e veículos particulares.
Se condenados, os suspeitos podem responder por uma série de crimes, como dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.