O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou em Tel Aviv, em uma visita simbólica de apoio a Israel, em meio ao contexto do recente ataque que vitimou mais de 500 pessoas em um hospital na Faixa de Gaza. Sua viagem ao Oriente Médio ocorreu após manifestar sua indignação em relação a esse trágico incidente durante o voo.
A visita de Biden a Israel foi confirmada pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e reforça o compromisso dos Estados Unidos com o governo israelense em seu enfrentamento com o grupo Hamas, de acordo com Blinken, que se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente Biden deixará claro, como já fez desde o ocorrido que resultou na morte de mais de 1.400 pessoas, incluindo cerca de 30 cidadãos americanos, que Israel tem o direito e a responsabilidade de proteger sua população contra as ações do Hamas, como enfatizou Antony Blinken.
A presença de Biden também serve como um aviso a qualquer ator, seja um Estado ou uma entidade não estatal, que tente tirar proveito dessa situação. “Não o façam”, disse Blinken, indicando implicitamente grupos como o Hezbollah e países como o Irã e a Síria.
Adicionalmente, os EUA coordenaram com Israel um plano para direcionar doações de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, que se encontra em uma situação de carência extrema, com infraestrutura hospitalar prejudicada, falta de água e escassez de suprimentos para a população civil. O secretário enfatizou o compromisso de evitar que o Hamas acesse essa assistência humanitária, e destacou o apoio de Israel a essa iniciativa.
Em solo israelense, o presidente Joe Biden também examinará as estratégias adotadas por Israel para reduzir as baixas civis durante o conflito, conforme explicou Antony Blinken.