Produção industrial recua 1,4% em julho; crescimento no ano é de 3,2%

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A produção industrial brasileira sofreu um recuo de 1,4% em julho em relação a junho, conforme divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, a atividade industrial havia registrado um crescimento de 4,3%. Apesar da queda mensal, a indústria apresentou um crescimento de 6,1% em julho comparado ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a julho, a produção industrial cresceu 3,2%.

O crescimento de 6,1% em relação a julho de 2023 foi impulsionado por resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas, com 21 dos 25 ramos e 60 dos 80 grupos da pesquisa mostrando alta. Entre os produtos, destacam-se os veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceram 26,8%. A produção de produtos químicos também teve um desempenho notável, com alta de 10,5%, destacando-se itens como automóveis, caminhões e diversos produtos químicos agrícolas.

Outras áreas que se destacaram incluem produtos de metal, com um aumento de 13,9%, e equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com alta de 24,4%. A produção de produtos de borracha e material plástico cresceu 11,6%, enquanto máquinas e equipamentos apresentaram um aumento de 10,8%. Também tiveram desempenho positivo a produção de móveis, que subiu 26,9%, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, com alta de 14,3%, e produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que cresceram 7,2%.

Avaliação
Segundo a Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), a redução da produção industrial em julho, em 1,4%, foi registrada após um forte crescimento verificado em junho. Portanto, houve uma acomodação. Na avaliação por categorias, o destaque foi a continuidade do processo de recuperação do grupo de bens de capital e bens de consumo duráveis.

A primeira categoria, segundo a Fiesp, tem se beneficiado da recuperação da confiança empresarial e do aumento da capacidade instalada da indústria, enquanto na segunda categoria, de bens de consumo, a expansão da renda das famílias contribuiu para o bom desempenho industrial. A Fiesp mantém a projeção de crescimento de 2,2% para a produção industrial em 2024.

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