Secretário de Segurança Pública é exonerado e o silêncio reina na Bahia

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Maurício Teles Barbosa, foi exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública da Bahia, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), na manhã desta terça-feira, 15, depois de ser um dos alvos da Polícia Federal.
Ele estava no posto desde 2009 e é suspeito de passar informações privilegiadas a outros investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

As desembargadoras Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça da Bahia, tiveram a prisão temporária decretada nesta segunda-feira, 14. Além de envolver mais três desembargadores e o secretário da Segurança Pública, também pegou o Ministério Público, com a promotora Ediene Lousado, que chefiou a instituição em dois mandatos.

Isso por indícios de participação no esquema de venda de sentenças para beneficiar grileiros de terras no Oeste baiano.

O governador Rui Costa(PT) encerra o sexto ano de sua gestão girando em acusações gravíssimas. Operações realizadas pela Polícia Federal (PF) atingiram em cheio o seu governo. O secretário de Segurança Pública da Bahia, foi um dos alvos da Operação Faroeste, cujas 6ª e 7ª fases foram deflagradas simultaneamente na manhã desta segunda (14).

O pior é o silencio da oposição – é “assustador” -, Rui Costa, está em silenciou absoluto, os petistas da Bahia preferem ofuscar esse assunto e focar na critica a Bolsonoro. Olivia Santana, Alice Portugal, Lídice da Mata e os deputados ligados a partidos satélites e puxadinhos do PT desapareceram das redes sociais.

Governador da Bahia representou a região nordeste na compra de 49 milhões em respiradores, pagos antecipadamente. Créditos: Consórcio Nordeste

Compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste

Além de toda essa lama, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para investigar eventuais atos de improbidade administrativa no contrato firmado pelo Consórcio Nordeste na compra de respiradores, para o combate ao Covid-19, que era presidido pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT).


O processo referente à Operação Ragnarock que tramitava na Justiça baiana foi encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por processar e julgar governadores.

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