Senado aprova reajuste no soldo de militares das Forças Armadas; abono será pago em duas parcelas

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O Senado Federal aprovou na quarta-feira (16) a Medida Provisória que reajusta o soldo dos militares das Forças Armadas, nome dado ao vencimento básico da categoria. O texto já havia passado pela Câmara e agora segue para promulgação, etapa final para se tornar lei.

Conforme a MP, o reajuste será concedido em duas parcelas de 4,5%: a primeira com efeitos retroativos a abril de 2025, e a segunda programada para janeiro de 2026. O abono será calculado com base no posto ou graduação do militar, beneficiando tanto os militares da ativa, quanto os da reserva e pensionistas — ao todo, cerca de 740 mil pessoas.

De acordo com estimativas do governo federal, a medida terá impacto de R$ 3 bilhões no orçamento deste ano e R$ 5,3 bilhões em 2026. A proposta foi aprovada em meio a pressões da base militar e discussões sobre a valorização da categoria.

No piso da tabela, o soldo de R$ 1.078 passará para R$ 1.177. Essa faixa abrange os postos iniciais das Forças Armadas, como soldado, recruta e marinheiro-recruta. Já no topo da estrutura, militares de alta patente como almirante de esquadra, general de Exército e tenente-brigadeiro do ar terão o soldo reajustado de R$ 13.471 para R$ 14.711.

O relator da proposta no Senado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), destacou que o reajuste busca recompor parte das perdas inflacionárias sofridas pela categoria nos últimos anos, sem comprometer o teto de gastos previsto no novo arcabouço fiscal.

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