STF decidirá sobre volta de Ednaldo Rodrigues à presidencia da CBF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou uma sessão para a próxima quarta-feira (24) com o propósito de decidir se confirma a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes em janeiro, que restabeleceu Ednaldo Rodrigues à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A informação foi divulgada pela coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

O afastamento de Ednaldo ocorreu em dezembro do ano passado por determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que apontou irregularidades em seu processo de eleição para o cargo.

Para que a decisão de Gilmar seja mantida, o presidente da CBF necessita de mais cinco votos favoráveis além do de Gilmar, formando uma maioria na corte composta por 11 ministros.

Entretanto, há uma possível complicação: dois membros do tribunal, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, podem se declarar impedidos, conforme especulações no STF. Ambos tiveram parentes que, em algum momento, atuaram como advogados para a entidade. Se isso ocorrer, o quórum necessário seria de 9 votos, mas Ednaldo ainda precisaria de 6 votos favoráveis.

De acordo com a Folha de S. Paulo, existia a expectativa de que o próprio Gilmar Mendes pudesse se declarar impedido de participar da decisão. Isso se deve ao fato de seu filho, o advogado Francisco Mendes, possuir relações próximas com a CBF.

Em agosto do ano passado, Francisco, diretor-geral do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), fundado por Gilmar Mendes, firmou um acordo com a CBF para oferecer cursos sobre o mercado de futebol. Adicionalmente, Hugo Teixeira, que trabalhava próximo a Francisco Mendes no IDP, foi contratado como assessor da presidência da confederação no final do ano passado.

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