Governo lanA�a projeto de educaA�A?o sexual para usuA?rios de aplicativo gay
O MinistA�rio da SaA?de fez o lanA�amento do projeto Close Certo, uma aA�A?o de educaA�A?o sexual conjunta aos usuA?rios do aplicativo Hornet, nesta sexta-feira (20).A� AtravA�s da plataforma online, durante os Jogos OlA�mpicos e ParalA�mpicos Rio 2016, serA?o divulgadas informaA�A�es sobre prevenA�A?o, teste e tratamento junto aos jovens homossexuais, um dos grupos considerados vulnerA?veis A� epidemia de HIV/aids e outras infecA�A�es sexualmente transmissA�veis.
Durante os dias 1 e 18 de agosto, o aplicativo irA? enviar quatro mensagens inbox a todos os usuA?rios, informando sobre a aA�A?o e o conteA?do produzido pelo MinistA�rio da SaA?de. A rede social tem mais de 1 milhA?o de usuA?rios no Brasil. 18 jovens promotores de saA?de, sendo trA?s tutores e 15 colaboradores, que estarA?o com seus perfis sinalizados atravA�s de um laA�o azul, indicarA?o aos demais usuA?rios do aplicativo que eles sA?o voluntA?rios participantes do Close Certo. Esses promotores poderA?o tirar dA?vidas e compartilhar informaA�A�es sobre prevenA�A?o e o tratamento do HIV/aids e outras infecA�A�es sexualmente transmissA�veis.
a�?A gente reforA�a a importA?ncia dessa iniciativa pela necessidade de ter uma abordagem criativa e inovadora em relaA�A?o a uma populaA�A?o jovem, que nA?s sabemos que no mundo hoje A� uma populaA�A?o mais vulnerA?vel ao HIVa�?, defendeu o secretA?rio de VigilA?ncia em SaA?de substituto, Alexandre Santos.
Segundo o MinistA�rio da SaA?de, 827 mil brasileiros sA?o portadores do HIV/aids, e quase 12 mil pessoas foram vA�timas da doenA�a nos A?ltimos cinco anos. Desde 2006, a epidemia de aids tem avanA�ado entre os jovens. Em 2004, a taxa de detecA�A?o na faixa de 15 a 24 anos foi de 9,5 diagnA?sticos a cada 100 mil habitantes, sendo 3.419 casos notificados. Em 2014, a taxa de detecA�A?o foi de 13,4 casos por 100 mil habitantes.
“Os jovens nA?o viram o inA�cio da epidemia. Temos 30 anos de epidemia, e esses jovens que hoje estA?o se infectando, na faixa de 15 a 24 anos, nA?o viram o que as pessoas mais velhas presenciaram, que era a morte de amigos, de cantores, de personagens importantes daquela A�poca. O tratamento e a evoluA�A?o dessa terapia fez com que a aids nA?o tivesse mais aquele aspecto que tinha no inA�cio. No comeA�o, o resultado positivo [da doenA�a] era dizer que a pessoa iria morrer. Hoje, a gente fala que a aids A� uma doenA�a crA?nica, e que vocA? vai tomar pelo resto da sua vida um comprimido. Isso faz com que as pessoas minimizem o temor da doenA�a”, explicou a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken.