OposiA�A?o ou situaA�A?o? IndefiniA�A?o! – por Felipe Fonseca*

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leao_marcio_ruiSeja na esfera federal, estadual ou municipal, as alianA�as polA�tico-partidA?rias existem, e, sA?o responsA?veis por muito do que acontece nas gestA�es pA?blicas. PorA�m em Lauro de Freitas, a eficA?cia desta alianA�a A� realmente uma incA?gnita. O municA�pio A� gerido por MA?rcio Paiva (PP), que tem como principal adversA?ria, a ex-prefeita e atual deputada federal, Moema Gramacho (PT). JA? no A?mbito estadual, o cenA?rio A� um pouco diferente. Os partidos que sA?o “inimigos” no municA�pio, sA?o extremamente aliados no estado. No mesmo barco que comanda a Bahia estA?o o governador Rui Costa (PT), e ao seu lado, como vice, JoA?o LeA?o (PP).

O esperado, jA? que o vice-governador A� do mesmo partido, e alA�m disso, amigo pessoal do gestor municipal de Lauro de Freitas, A� que essa relaA�A?o de alguma forma trouxesse benefA�cios, ou ao menos facilitasse o diA?logo entre os poderes municipal e estadual. PorA�m, nA?o A� bem isso o que se percebe nos discursos de Paiva. ApA?s afirmar que nA?o iria conceder o alvarA? para a CCR MetrA? Bahia realizar a construA�A?o do terminal no territA?rio de Lauro de Freitas, por nA?o concordar com a obra, a A?ltima pA�rola do gestor foi colocar a culpa da reduA�A?o da A?rea da comunidade quilombola de Quingoma, no governo do estado.

Na cerimA?nia de apresentaA�A?o da divisA?o dos bairros e base oficial de logradouros do municA�pio, MA?rcio afirmou que “90% do bairro de Quingoma pertence ao governo do Estado”. O gestor ainda disse que A� necessA?rio “tomar a A?rea da Conder (A?rgA?o do governo estadual) e trazer para o municA�pio”. Mas o questionamento pertinente A�: o que falta para esse diA?logo acontecer, visto que caso pertencesse ao municA�pio, traria mais benefA�cios para a comunidade local? SerA? que nA?o hA? possibilidades de diA?logos harmoniosos entre PP e PT, municipal e estadual, para o bem comum dos cidadA?os laurofreitenses?

Ainda em seu discurso durante a cerimA?nia, Paiva afirmou que “nA?o tem amigo, nem primo governador”. Nesse momento auge outro questionamento oportuno. NA?o seria o entA?o vice-governador e lA�der do seu partido no estado, JoA?o LeA?o, seu amigo pessoal? Ou serA? que as relaA�A�es polA�ticas e pessoais estA?o fragilizadas atA� mesmo dentro dos prA?prios partidos? Como diz um velho ditado, parece que em Lauro de Freitas, a lei A� cada um por sA�, e Deus por todos nA?s. Cada um faz a sua parte, ou ao menos tenta, e a vida segue em frente.

*Felipe Fonseca A� jornalista, editor do Burburinho News

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