Ronaldinho Gaúcho não comparece e pode enfrentar condução coercitiva na CPI das Pirâmides Financeiras
Os ex-jogadores Ronaldinho Gaúcho e Assis estão sob a possibilidade de serem conduzidos coercitivamente caso não compareçam à próxima sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, agendada para quinta-feira (24). De acordo com o presidente da CPI, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), se eles repetirem a ausência observada nesta terça-feira (22), podem enfrentar medidas mais sérias, inclusive prisão.
“Se não estiverem aqui, nós iremos buscar condução coercitiva, vamos com força policial. Por quê? Não é pela condição de ser jogador ou não, de ser rico ou de ser pobre. O senhor Ronaldinho tem muito a falar para essa CPI e ao povo brasileiro, ele e seus sócios”, afirmou o relator da CPI, deputado Ricardo Silva (PSD-SP).
A defesa dos ex-jogadores havia apresentado um pedido de habeas corpus para evitar a necessidade de comparecer à comissão. Entretanto, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu apenas o direito ao silêncio para ambos. Eles foram convocados para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de envolvimento em fraudes relacionadas a investimentos em criptomoedas pela empresa 18K Ronaldinho.