Após boatos, gestores discutem reforço na segurança escolar em Lauro de Freitas
Com o objetivo de implantar uma força-tarefa de segurança nas escolas de Lauro de Freitas, a Prefeitura se reuniu, nesta segunda-feira (10) com as Companhias Independentes da Polícia Militar da região, Polícia Civil, além do policiamento da Região Metropolitana (CPRMS).
O tema foi as tratativas da instituição da “Campanha da Cultura da Paz e Não à Violência”. O conjunto de ações tem o objetivo de atingir unidades educacionais públicas e privadas, e outros espaços.
No encontro, foi informado a criação de uma força-tarefa de segurança dentro da Campanha da Cultura da Paz e Não à Violência, que visa medidas preventivas e investigativas. Ainda não há uma definição de quando a medida entrará em vigor.
Foto: Divulgação | Prefeitura de Lauro de Freitas
O evento destacou ainda as falsas notícias que circularam no município sobre atentados às Escolas Estaduais Bartolomeu de Gusmão e Américo Simas. A Prefeitura e a força policial estão tomando medidas cabíveis para coibir possíveis atos, com monitoramentos permanentes.
Dentre as ações elencadas pela Prefeitura estão:
1.- Instituir força-tarefa de segurança nas escolas, unidades de saúde e outros;
2.- Colocação de câmeras expostas e escondidas nas unidades educacionais;
3.- Colocação de detectores de metais nas unidades educacionais;
4.- Rondas policiais nos horários de entradas e saídas nas unidades educacionais e outras;
5.- Guardas municipais e vigilantes permanentes;
6.- Acompanhamento psicológico interno nas unidades educacionais;
7.- Introduzir o tema “Cultura da Paz e Não à Violência” na grade extracurricular das escolas;
8.- Retomar os Conselhos de Segurança e Cidadania nos bairros do município;
9.- Criar o Programa Pacto pela Vida à luz do programa desenvolvido pelo Governo do Estado da Bahia, em caráter municipal, envolvendo instituições, entidades e representantes dos Conselhos de Segurança da Sociedade Civil.
10.- Implantação da DEAM – Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, diante do aumento do número de casos de violências contra as mulheres durante a pandemia e após.
11.- Constituir um monitoramento de redes sociais, voltado a fiscalizar atitudes suspeitas e combater também as Fake News.