Salvador e outros municA�pios baianos receberA?o a ajuda das ForA�as Armadas – ExA�rcito, Marinha e AeronA?utica – para enfrentar o mosquito Aedes aegypti. A atuaA�A?oA� das organizaA�A�es faz parte de uma mobilizaA�A?o que ocorrerA? em todo o paA�s, coordenada pelo MinistA�rio da Defesa.
Segundo o capitA?o de corveta do 2A? Distrito Naval, FlA?vio Almeida, um efetivo de 1.807 militares atuarA? no estado. As aA�A�es de combate ao mosquito terA?o inA�cio nesta sexta-feira, 13, em 13 cidades: Salvador, Feira de Santana, Barreiras, Paulo Afonso, IlhA�us, Itabuna, VitA?ria da Conquista, Juazeiro, CamaA�ari, Porto Seguro, Alagoinhas, JequiA� e Santo AntA?nio de Jesus.
Na capital, entre 8h e 13h, cerca de trA?s mil profissionais – entre militares e agentes municipais de saA?de – vA?o fazer uma aA�A?o educativa em diversos bairros.
Palestras
Os militares acompanharA?o ainda, de 15 a 18 de fevereiro, as visitas de agentes de combate A�s endemias da Secretaria Municipal da SaA?de (SMS) em todos os bairros da cidade. AlA�m das visitas domiciliares, haverA? tambA�m palestras em escolas das redes estadual e municipal.
Para a execuA�A?o das aA�A�es, Salvador foi dividida entre Marinha, que ficou com o subA?rbio ferroviA?rio, o ComA�rcio e o Centro Antigo; o ExA�rcito, que ficou com o miolo; e a AeronA?utica, responsA?vel pela regiA?o prA?xima da Base AA�rea da capital.
“A� um trabalho conjunto de ministA�rios e de A?rgA?os estaduais e municipais. A ideia A� fazer um grande mutirA?o para concentrar esforA�os para o combate a esse mosquito”, afirmou Almeida.
O objetivo A� identificar e eliminar criadouros de larvas do mosquito, com a aplicaA�A?o, caso necessA?rio, de larvicida em focos.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Combate A� Dengue, Isabel GuimarA?es, o A�ndice de infestaA�A?o em Salvador A� de 1,8%, considerado situaA�A?o de alerta. O ideal A� abaixo de 1%. Acima de 3,9% jA? A� risco de epidemia.
Segundo a assessoria da Secretaria Municipal da SaA?de (SMS), antes do Carnaval, os militares receberam capacitaA�A?o do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) sobre como realizar o trabalho de controle do mosquito e como prestar orientaA�A�es para a populaA�A?o no sentido de prevenir novos focos.
A�bitos
Nesta quinta, 11, a Secretaria da SaA?de do Estado (Sesab) informou que aumentou para 11 o nA?mero de mortes sob suspeita de microcefalia na Bahia. O A?ltimo A?bito foi registrado na cidade de Esplanada, a 148 quilA?metros de Salvador (leia mais abaixo).
JA? o MinistA�rio da SaA?de confirmou a terceira morte provocada pelo zika vA�rus em adultos no Brasil. A paciente foi uma jovem de 20 anos do municA�pio de Serrinha, que havia sido internada em 11 de abril de 2015, no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, no Rio Grande do Norte, com queixas respiratA?rias. Ela morreu 12 dias depois. O caso sA? foi divulgado nesta quinta.
A� A�poca, mA�dicos suspeitaram que a morte poderia estar relacionada A� dengue grave. No entanto, os exames foram inconclusivos. Diante do aumento de casos de zika registrados no paA�s ano passado, o Instituto Evandro Chagas fez uma nova anA?lise do material. Desta vez, houve confirmaA�A?o para a infecA�A?o por zika.
O resultado foi levado A� OrganizaA�A?o Mundial da SaA?de (OMS). Embora nA?o seja o primeiro diagnA?stico de morte por zika, o terceiro caso trouxe mostras mais robustas de que a doenA�a pode levar a quadros mais graves do que inicialmente se imaginava. NA?o somente para bebA?s infectados no perA�odo da gestaA�A?o, mas tambA�m para adultos que, atA� entA?o, nA?o apresentavam problemas graves de saA?de.
Fonte: A Tarde
