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Bruno Reis diz que reajuste do transporte não é papel da prefeitura

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Após os rodoviários de Salvador decretarem estado de greve, o prefeito Bruno Reis (UB) voltou a defender uma solução negociada para evitar a paralisação da classe, mas destacou que não cabe à Prefeitura deliberar sobre o reajuste reivindicado pela categoria.

“Me reuni com o Sindicato dos Rodoviários semana passada. O reajuste não é papel da Prefeitura. Não sou eu que sou responsável pelo reajuste. Quem dá o reajuste é uma discussão que passa por uma negociação entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Rodoviários. Eles estão em negociação. Eu espero que possam chegar ao entendimento sem que ocorra a greve”, declarou o gestor municipal, nesta segunda-feira (15), durante entrevista coletiva.

Ao comentar o impasse, Bruno lembrou que uma eventual paralisação não só penaliza a população, que fica sem oferta de ônibus, mas também “agrava ainda mais” a crise do sistema de transporte. “As empresas que atuam em Salvador, como as empresas que atuam no Brasil estão em grave dificuldade financeira. Uma greve pode acarretar, por exemplo, no final do mês não ter os recursos pra pagar os salários da categoria. Porque, quando a empresa deixa de rodar um dia ou dois dias, isso impacta no seu faturamento”, explicou o prefeito, segundo o qual, as empresas podem perder cerca de R$ 1 milhão por dia de greve.

Para evitar a deflagração da greve, o chefe do Executivo municipal disse ainda que está mediando as negociações entre rodoviários e empresas, “mesmo não sendo responsabilidade” da Prefeitura. “A gente pede a todos que estão nesse processo de negociação que possam chegar ao entendimento sem que ocorra a greve”, apelou o prefeito, apontando para “consequências drásticas” como a falência de consórcios, em caso de paralisação.

“Caso não chegue o entendimento vão pra Justiça do trabalho que é o ambiente responsável pra regular e decidir sobre dissídio e poder aí dizer qual é o reajuste justo pra categoria, mas não é a prefeitura que tem a obrigação de conceder o reajuste, como é no caso, por exemplo, dos demais servidores públicos, situação em que os rodoviários não se enquadram”, acrescentou o prefeito de Salvador, segundo o qual o transporte público é a área que “mais consome” sua agenda.

Fonte: Bahia.ba

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