Caixa Econômica diz que apura caso de cliente chamado de ‘macaco’; em Itinga, Lauro de Freitas
Por meio de um comunicado oficial, a Caixa Econômica Federal (CEF) disse que apura, junto a uma empresa terceirizada, a denúncia de racismo contra seguranças de uma agência do banco em Itinga, Lauro de Freitas. O caso segue sob acompanhamento da Defensoria Pública da União (DPU).
Em um trecho da nota, o banco pontua: “A Caixa repudia práticas e atitudes de discriminação cometidas contra qualquer pessoa. Sobre o ocorrido na agência Itinga, em Lauro de Freitas, informamos que o banco está apurando junto a empresa terceirizada e tomará as medidas necessárias para esclarecer o caso”.
A agência bancária também destaca no comunicado como define o relacionamento com os clientes e usuários. “Ressaltamos que as relações da CAIXA com seus clientes e usuários são orientadas pela ética, com respeito aos direitos humanos universais”, acrescenta.
Entenda o caso
Um cliente da Caixa procurou a DPU para relatar ter sido chamado de “macaco” e ofendido pelos seguranças com expressões como “isso é coisa de negro”. Segundo a vítima, de 39 anos, o caso ocorreu no dia 9 de dezembro do ano passado.
No entanto, não é a primeira denúncia de racismo na Bahia envolvendo a instituição bancaria. Em fevereiro, do mesmo ano (2019), circulou na internet um vídeo em que o empresário Crispim Terral sofre discriminação racial, praticada por um gerente da agência da Caixa, localizada na Avenida Sete de Setembro, em Salvador.
Na ocasião, o funcionário foi afastado e denunciado pelo Ministério Público.
*BNA