Nesta terça-feira (31), após passar por uma audiência de custódia, o marido da cantora Sara Mariano, Ederlan Mariano, teve sua prisão temporária prorrogada por mais 30 dias. Essa decisão foi tomada no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), com base nas normas regimentais, e determinou que a prisão seja cumprida no Complexo Prisional da Mata Escura. No entanto, não está descartada a possibilidade de o TJ-BA autorizar a prisão preventiva após esse período, dependendo do avanço das investigações.
Em relação ao caso, a juíza Marina Ferrari indeferiu os pedidos de relaxamento e revogação da prisão temporária. A prisão de Ederlan Mariano começou a contar a partir da última sexta-feira (27), quando o corpo de Sara Mariano foi encontrado carbonizado em Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador. Ederlan inicialmente confessou o crime à polícia, embora sua defesa posteriormente tenha negado sua participação, mas ele continua sendo considerado suspeito do assassinato de sua esposa.
O suspeito está atualmente detido na delegacia de Dias D’Ávila e deve ser transferido para um presídio em Salvador na quarta-feira (1°).
O caso de Sara Mariano é marcado pela violência e pela natureza misteriosa de sua morte, pois o corpo dela foi encontrado parcialmente carbonizado. Laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) serão necessários para determinar se ela foi assassinada antes de ter seu corpo queimado, ou se foi queimada viva.
De acordo com relatos da família de Sara, seu marido vinha demonstrando comportamento violento e crises de ciúmes nos dias que antecederam o crime. Áudios de Sara relatando essas preocupações foram disponibilizados à polícia. Ela mencionou que pensava em se separar, mas tinha medo das consequências, conforme as conversas com sua mãe revelaram. A filha do casal também teria expressado o desejo de que sua mãe se separasse de seu pai, devido ao comportamento dele em relação a Sara.