Em novo ataque, sem provas, Bruno volta a associar Caetano ao crime organizado
O prefeito reeleito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a fazer acusações, sem apresentar provas, contra o prefeiturável Luiz Caetano (PT), sugerindo que ele estaria associado ao crime organizado na disputa contra Flávio Matos (União Brasil) em Camaçari. A declaração foi feita na noite de quinta-feira (24), durante o último comício do seu correligionário, próximo à eleição.
Bruno afirmou que o “desespero” de Caetano o levou a “vender a alma ao diabo” para tentar retornar ao poder e governar a quarta maior cidade da Bahia. “É tudo pelo poder”, declarou o prefeito, que já havia feito afirmações semelhantes na terça-feira (22). A Executiva estadual do PT, sem mencionar diretamente o atual prefeito, anunciou que tomará medidas legais contra o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) devido a essas declarações.
“Ele se uniu ao que há de pior na sociedade. Buscar o poder a qualquer custo não vale a pena. O poder deve ser usado para servir as pessoas, especialmente os mais necessitados, e não para beneficiar interesses escusos. Caetano, na sua busca pela vitória, está se aliando a quem? Ao crime organizado, ao tráfico de drogas; ele está vendendo sua alma para voltar a ser prefeito, e nós não vamos permitir isso”, afirmou Bruno.
Em seu discurso, o prefeito alegou que a suposta associação de Caetano é fruto de “medo” de perder a eleição.
“Olhem para nossos adversários; a expressão deles é de desespero, pois já percebem a derrota se aproximando. Nossas pesquisas mostram que estamos à frente, com pelo menos dez pontos de vantagem para o próximo domingo. Então, vamos em frente. Haverá urna nova e prefeito novo. No domingo, é 44, Camaçari. Vamos mostrar que o crime não compensa.”
Ele também incentivou os eleitores que não votaram no primeiro turno a comparecerem às urnas contra o que chamou de “aliança do mal”. “Vamos sair daqui hoje com energia, determinação e vontade. Vamos espalhar pela cidade que quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo. Basta comparecer. Vamos convocar todos para que votem. Dessa vez, é só um voto, e é muito mais rápido”, concluiu.