O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que está concorrendo à eleição, descreveu a tentativa de assassinato que sofreu como uma “experiência muito surreal” e afirmou que “deveria estar morto”. O atentado ocorreu em Butler, na Pensilvânia, durante um comício no sábado (13), onde ele foi ferido na parte superior da orelha direita.
“Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que ainda estou aqui”, disse Trump ao jornal New York Post, em uma entrevista a bordo de seu avião na noite de domingo (14), enquanto se dirigia à convenção republicana.
No ato político realizado na segunda-feira (15) em Milwaukee, Trump apareceu com uma bandagem branca cobrindo a orelha direita, perfurada pela bala do atirador, Thomas Matthew Crooks.
Durante a entrevista, o ex-presidente também elogiou o trabalho da polícia contra o atirador: “Eles o mataram com um tiro bem no meio dos olhos. Eles fizeram um trabalho fantástico”, contou Trump.
Devido à falha de segurança durante o comício na Pensilvânia, o espaço que confirmará Trump como candidato oficial à corrida eleitoral americana será submetido a um grande esquema de proteção policial, incluindo o serviço secreto.