Os Estados Unidos aplicaram sanções a 16 autoridades venezuelanas nesta quinta-feira (12), devido ao envolvimento dessas figuras, alinhadas com o presidente Nicolás Maduro, na obstrução de eleições livres e justas na Venezuela. As medidas foram anunciadas pouco mais de um mês após as eleições presidenciais no país, e dias após Edmundo González, candidato da oposição reconhecido pelos EUA como vencedor, ter deixado a Venezuela.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou que a saída de González do país foi uma consequência direta das ações antidemocráticas promovidas por Maduro, incluindo a repressão a líderes da oposição. As sanções dos EUA se aplicam a líderes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), assim como a militares e funcionários de inteligência e do governo, responsabilizados por intensificar a repressão no país por meio de intimidações, detenções arbitrárias e censura.
Essas sanções seguem um histórico de medidas aplicadas pelos EUA contra o governo de Maduro, que foi alvo de sanções desde 2017.