Imprensa internacional repercute primeiro debate entre Trump e Harris

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No primeiro debate presidencial entre Kamala Harris, candidata democrata, e Donald Trump, do partido republicano, a vice-presidente dos Estados Unidos mostrou uma postura ofensiva, sendo descrita como “afiada” pela imprensa internacional. Por outro lado, Trump aparentou estar “perdido” diante dos ataques da adversária.

De acordo com o site PredictIt, após o debate realizado na noite desta terça-feira (10), a probabilidade de vitória de Harris subiu de 53% para 56%. A análise da mídia, como destacado pelo Financial Times, ressaltou que Harris abordou temas sensíveis, como o direito ao aborto e a capacidade de Trump para governar, o que colocou o ex-presidente em uma posição desfavorável na disputa pela Casa Branca.

Reações

No debate presidencial entre Kamala Harris e Donald Trump, a vice-presidente se destacou por sua abordagem agressiva e por atacar diretamente o caráter de Trump, segundo o Washington Post. Harris criticou a falta de respostas claras de Trump sobre temas como aborto, democracia e política externa, enquanto o ex-presidente passou a maior parte do debate na defensiva, como apontado pela Bloomberg.

O The Wall Street Journal destacou que Harris provocou Trump ao mencionar suas condenações por crimes graves, levando o republicano a se retrair. A The Economist foi ainda mais incisiva, afirmando que Harris “fez Trump parecer perdido”, especialmente ao desviar de perguntas difíceis, como sobre imigração, redirecionando o foco para sua experiência como promotora e culpando Trump por impedir avanços na legislação de fronteira.

O The Guardian descreveu o debate como “acalorado” e muitas vezes fora de controle, com Trump fazendo afirmações exageradas, como a alegação de que os democratas querem “executar bebês” no nono mês de gravidez, uma declaração que foi prontamente corrigida por Harris e pela moderadora Linsey Davis. Já o The New York Times destacou o uso eficaz da linguagem corporal por Harris, que utilizou expressões faciais e gestos para desestabilizar Trump e apontar desdém, explorando o ego do ex-presidente como sua maior fraqueza.

Harris conseguiu transformar o confronto em uma série de ataques calculados, enquanto Trump teve dificuldades em responder, ficando na defensiva e recebendo críticas tanto pela imprensa americana quanto internacional.

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