Investigado pela morte de Marielle ficarA? um ano em prisA?o federal

O juiz baseou-se em pareceres do MinistA�rio PA?blico do Rio de Janeiro

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O juiz titular da Vara de ExecuA�A�es Penais (VEP), Rafael Estrela NA?brega, encaminhou A� JustiA�a Federal de MossorA?, Rio Grande do Norte, a decisA?o que torna definitiva a inclusA?o do preso Orlando de Oliveira AraA?jo, o Orlando Curicica, em presA�dio federal daquela cidade pelo prazo de um ano.

A decisA?o do juiz baseou-se em pareceres do MinistA�rio PA?blico do Rio de Janeiro e das secretarias de AdministraA�A?o PenitenciA?ria e de SeguranA�a PA?blica sobre a lideranA�a exercida pelo preso em um grupo de milicianos na regiA?o de Curicica, em JacarepaguA?, zona oeste do Rio, e no fato de ele estar sendo investigado no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL)e do motorista Anderson Gomes. O crime foi no dia 14 de marA�o deste ano, no centro do Rio. TambA�m A� investigado no caso o vereador Marcello Siciliano (PHS).

Quando Curicica foi transferido do Complexo de GericinA?, no Rio, para o PresA�dio Federal de MossorA?, por decisA?o do juA�zo da 5A?. Vara Criminal do Rio em 17 de junho passado, a medida tinha prazo de 60 dias apenas. Com a transferA?ncia para a Vara de ExecuA�A�es Penais, o prazo passa para um ano. Curicica jA? foi condenado por roubo circunstanciado e responde a processos por pertencimento a organizaA�A?o criminosa e homicA�dio qualificado.

Pedido

Em seu pedido, o MinistA�rio PA?blico alegou que a transferA?ncia a�?A� de grande relevA?ncia para o interesse da seguranA�a pA?blica, visando inibir a atuaA�A?o do preso e coibir eventuais associaA�A�es criminosas, bem como quaisquer outras prA?ticas que atentem contra o Estado e a populaA�A?oa�?.

De acordo com a JustiA�a, o ex-policial militar Orlando Curicica A� considerado o principal lA�der do grupo criminoso conhecido como MilA�cia de JacarepaguA?.

Testemunha

Os nomes de Orlando Curicica e de Marcello Siciliano surgiram na investigaA�A?o da morte de Marielle Franco quando uma testemunha, em depoimento na Delegacia de HomicA�dios, acusou o vereador e o ex-policial de terem interesse na morte da vereadora. O ex-PM A� acusado da morte do ex-presidente da Escola de Samba Parque Curicica Wagner Raphael de Souza, em 2015. O carro da vA�tima foi atingido por 12 tiros.

Em carta divulgada no dia 10 de maio, escrita de dentro da cadeia e entregue por seus advogados, Curicica negou qualquer participaA�A?o na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Na carta, ele diz que sequer conhecia Marielle e que nunca esteve com Marcello Siciliano, conforme um delator afirmou em depoimento na polA�cia.

Ato na Baixada

Neste sA?bado (14), quando a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson completa quatro meses, a rede de mulheres feministas da Baixada Fluminense reA?ne-se A�s 10h, para um ato de protesto. A manifestaA�A?o serA? em frente ao antigo CIAM (Centro Integrado de Atendimento A� Mulher), em Nova IguaA�u, na Baixada Fluminense. Os 13 municA�pios da regiA?o tA?m os maiores A�ndices de violA?ncia contra a mulher do estado.

Ontem (12), manifestantes reuniram-se no centro do Rio de Janeiro para lembrar os 120 dias do assassinato da vereadora e do motorista, que foram mortos a tiros na noite do dia 14 de marA�o. O crime ainda nA?o foi solucionado, e as investigaA�A�es estA?o em sigilo.

AgA?ncia Brasil

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