Por unanimidade, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu nesta terça-feira (5) manter a liminar que suspendeu a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. Com isso, o habeas corpus do artista segue válido, e sua prisão permanece suspensa.
O cantor havia tido sua prisão preventiva decretada no dia 23 de setembro pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, após um pedido da Polícia Civil de Pernambuco. A acusação envolvia a alegação de que Gusttavo Lima teria ajudado investigados pela Polícia Federal em um esquema de lavagem de dinheiro, auxiliando-os a fugir do país.
No entanto, a defesa do sertanejo, composta pelos advogados Cláudio Bessas, Tracy Reinaldet, Matteus Macedo, Alberto Pavie Ribeiro e Delmiro Campos, entrou com um habeas corpus, que foi concedido liminarmente pelo desembargador Eduardo Guilliod. O magistrado revogou a prisão preventiva, considerando que os argumentos apresentados pela juíza para justificar a prisão não tinham fundamentos sólidos, não sendo suficientes para comprovar a materialidade dos crimes nem a autoria por parte de Gusttavo Lima.
Após a decisão favorável, a assessoria do cantor se manifestou em nota, afirmando que a decisão do tribunal confirma a regularidade de todos os contratos do artista e de suas empresas. “Ao final deste processo, não restará nenhuma dúvida sobre a idoneidade de Gusttavo Lima e de suas empresas em todas as negociações realizadas para a venda de imagem e bens”, conclui a nota.