Médico sobrevivente em chacina no RJ escapou de mais tiros devido a falha na arma do atirador.
O médico que sobreviveu ao ataque a tiros ocorrido na madrugada desta quinta-feira (5) na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, não foi baleado mais vezes porque a arma do atirador travou, de acordo com informações da polícia.
Daniel Proença, de 32 anos, passou por uma cirurgia de dez horas no Hospital Municipal Lourenço Jorge e foi transferido para uma unidade de saúde particular. Ele sofreu múltiplas perfurações em seu corpo, incluindo pernas, tronco e mãos. Um projétil permanece alojado próximo ao seu ombro.
Em um vídeo publicado em uma rede social, Proença tranquilizou amigos e familiares, agradecendo pelo apoio e afirmando que, apesar das fraturas, ele estava bem e que tudo correria bem.
As investigações apontam que os tiros foram disparados por três homens que chegaram em um carro branco e abriram fogo contra um grupo de quatro médicos que estava sentado em um quiosque. Após os disparos, os criminosos fugiram sem roubar nada. Não houve anúncio de assalto antes dos tiros, de acordo com uma testemunha.
A polícia confirmou a identidade de dois dos suspeitos por meio de exames de impressão digital: Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, e Ryan Nunes de Almeida. Os corpos deles foram encontrados em carros em diferentes locais da zona oeste do Rio. A polícia investiga se os médicos foram alvos por engano devido a uma semelhança entre um deles e um suspeito de envolvimento com uma milícia local.
O caso segue sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Rio de Janeiro.