Ministério do Esporte reforça combate ao racismo e propõe mudanças na legislação

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O Ministério do Esporte declarou que o combate ao racismo é uma de suas prioridades. A afirmação foi feita em resposta a um inquérito civil aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) para acompanhar as ações do governo e da CBF no caso de racismo sofrido por Luighi Hanri, jogador do Palmeiras Sub-20. O atleta foi alvo de ofensas racistas por torcedores do Cerro Porteño, no Paraguai, durante partida da Libertadores Sub-20, no dia 6 de março.

Iniciativas contra o racismo

O ministério destacou a campanha “Cadeiras Vazias – um movimento de ocupação pela paz no futebol”, voltada ao combate à violência e ao preconceito nos estádios. Segundo o órgão, a ação teve ampla adesão de clubes, federações, confederações esportivas e veículos de comunicação.

Além disso, diante do aumento dos casos de racismo, a pasta propôs mudanças na Lei Geral do Esporte, tornando obrigatória a adoção de medidas práticas contra o racismo por parte de clubes, federações e confederações. Entidades que não cumprirem esse requisito ficarão impedidas de receber recursos públicos federais. A proposta já foi encaminhada à Casa Civil e, posteriormente, seguirá para votação no Congresso Nacional.

O MPF solicitou que tanto o Ministério do Esporte quanto a CBF apresentem, em até 10 dias, as ações que estão sendo implementadas ou planejadas para prevenir e combater o racismo no futebol.

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