A turismA?loga Andreia Barco, de 41 anos, estA? com um hematoma no olho por conta de um murro que diz ter levado de um seguranA�a quando estava em uma festa em Salvador. Ela e o marido levavam a afilhada de 16 anos para comemorar o aniversA?rio, que foi no dia 16 de marA�o, mas festejado no dia 19, um sA?bado, durante um show da banda AviA�es do ForrA? no Wet’n Wild.
A mulher procurou a 10A� Delegacia Territorial (DT/ Pau da Lima) e registrou o caso no domingo (20). Na segunda (21), ela foi ao Instituto MA�dico Legal (IML) fazer exame de corpo de delito. A situaA�A?o foi confirmada pela unidade, contudo nA?o hA? mais detalhes sobre a investigaA�A?o. Andreia relata que todos estavam no camarote do evento e a afilhada dela teria saA�do da festa para ir ao carro, que estava estacionado nas imediaA�A�es da casa de eventos, com o objetivo de guardar uns copos que ganhou como brinde.
PorA�m, quando a adolescente retornou para a entrada da festa foi barrada pelos seguranA�as. Ao questionar o motivo da garota nA?o entrar mais na festa, Andreia foi agredida por um deles. “Estou com um hematoma que mal consigo abrir o olho, sinto muitas dores pelo corpo”, disse.
O diretor da empresa responsA?vel pelo evento, o grupo NotA?vel, Bruno Melo, disse que a empresa jA? localizou um suspeito da agressA?o. “JA? entramos em contato com ela e temos um suspeito. Vamos direcionar essa pessoa, o nome e o endereA�o, para tomar as providA?ncias cabA�veis. Tanto por ela quanto pela JustiA�a quanto para a gente. SA? ressaltando, nA?o foi a empresa de seguranA�a, foi a de validaA�A?o de ingressosa�?, afirmou.
A empresa responsA?vel pelo evento tambA�m informou que duas pessoas que nA?o participaram diretamente do ato, mas foram omissas A� situaA�A?o, jA? foram identificadas. Contudo, ainda nA?o hA? detalhes da decisA?o da empresa com relaA�A?o a elas.
A turismA?loga confirma o apoio da empresa. Sobre a agressA?o, ela relatou que nA?o levou apenas um murro, como tambA�m foi empurrada e caiu no chA?o. “Assistimos ao primeiro show e, durante o intervalo para a prA?xima apresentaA�A?o, minha afilhada foi atA� o carro, pois nA?o posso andar muito, uso prA?tese no quadril e sou portadora de necessidades especiais. Quando minha afilhada foi abordada na porta, o seguranA�a falou que algumas pessoas estavam tirando a pulseira da festa e dando a outras pessoas, e por isso nA?o deixaria que ela entrar”, contou.
Segundo Andreia, ela teria informado ao seguranA�a que a pulseira de acesso da afilhada nA?o estava violada, que tinha fotos com a garota dentro da festa no celular e que tinha os comprovantes de compra dos ingressos.
“Mas ele disse que a menina nA?o ia entrar de jeito algum e que se quisesse, eu que saA�sse da festa. Pedi para chamar o supervisor, e virei de costas para falar com minha sobrinha, quando voltei a ficar de frente para o seguranA�a ele me deu um murro, me empurrou e eu caA� no chA?o”, conta.
ApA?s a agressA?o, Andreia disse que ficou no chA?o, pois nA?o conseguia levantar. O marido dela ao ver a situaA�A?o foi argumentar com os seguranA�as. “Meu marido tentou me levantar do chA?o. Ele se asustou com a situaA�A?o e um dos seguranA�as o segurou com um ‘mata-leA?o’, mandou se acalmar e disse que se ele [o marido] continuasse agitado que ele [o seguranA�a] ia sufocar meu marido atA� ele desmaiar. Enquanto isso, minha afilhada estava desesperada e chorando muito. Uma mulher que fazia parte da equipe de seguranA�as se aproximou, pegou meus sapatos e me ajudou a levantar do chA?o. Depois disso fomos embora”, contou Andreia.
Andreia conta tambA�m que jamais passou por situaA�A?o semelhante e que apesar de tudo, nA?o estA? com medo, nem vai deixar de ir para as festas. “Meu marido estA? bem, mas com um pouco de dor na garganta porque levou uma ‘gravata’. Estamos chateados com tudo isso porque aquele homem nA?o me respeitou como mulher, nem como portadora de necessidades especiais”, reclamou.
Fonte: G1 Bahia
