Nesta terça-feira (15), cerca de 50 pessoas perderam a vida após Israel intensificar seus ataques na Faixa de Gaza, especialmente em Jabalia, o maior dos oito campos de refugiados da região. As forças militares israelenses apertaram o cerco em Jabalia, que se tornou o principal alvo de uma ofensiva israelense contínua há mais de 10 dias. As autoridades de saúde da Palestina afirmam que 17 pessoas foram mortas a tiros por soldados israelenses em Jabalia.
Além dos confrontos diretos, ataques aéreos em áreas residenciais agravaram a situação humanitária. De acordo com a agência de notícias Al Jazeera, uma casa em Jabalia foi atingida por um míssil israelense, matando 10 membros da mesma família que estavam no local no momento do ataque. Essas mortes ilustram o crescente número de vítimas civis em meio aos combates.
O Ministério da Saúde de Gaza divulgou números alarmantes, relatando que a ofensiva israelense, desde o início dos confrontos em 7 de outubro de 2023, já resultou em pelo menos 42.344 mortes de palestinos, além de ferir 99.013 pessoas. Esse balanço inclui tanto combatentes quanto civis, e reflete a escalada do conflito que, dia após dia, tem causado devastação generalizada.
A ofensiva israelense, em resposta a ataques do Hamas, se intensificou ao longo das semanas, com bombardeios frequentes, cortes de suprimentos básicos, e a destruição de infraestruturas essenciais na Faixa de Gaza. Israel afirma que está tentando neutralizar a capacidade militar do Hamas, mas organizações internacionais têm expressado preocupação com o alto número de vítimas civis e a crise humanitária que se desenrola na região, onde falta comida, água, energia e assistência médica adequada.