Na tarde desta quarta-feira (15), uma reunião entre rodoviários e empresários do setor de transporte público em Salvador terminou sem avanços significativos, aumentando a possibilidade de uma greve até o final do mês. Em entrevista ao portal bahia.ba, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, Fábio Primo, confirmou que os trabalhadores podem paralisar suas atividades ainda em maio.
“A diretoria aprovou o edital que vai sair amanhã. Nos trâmites da greve, é necessário ter dois editais: um de convocação da Assembleia e outro de aviso à população. O edital da Assembleia já foi avisado e será publicado amanhã. A Assembleia será realizada no dia 22, nos dois turnos, no Sindicato dos Rodoviários”, explicou Fábio Primo.
Segundo o sindicalista, no momento, a categoria não deve realizar assembleias nas garagens com atrasos, mas há um indicativo claro de greve. Os rodoviários estão reivindicando 42 pontos, entre eles, um aumento salarial de 4% acima da inflação e um incremento de 10% no valor do ticket refeição. Ao longo deste ano, as duas partes já se encontraram mais de dez vezes, buscando um consenso, mas sem sucesso até o momento.
Com a publicação do edital de convocação da Assembleia amanhã, a categoria se prepara para a reunião no dia 22, que ocorrerá em dois turnos. Caso as demandas não sejam atendidas, a greve pode ser deflagrada, impactando o transporte público na capital baiana. A população será informada através de editais, conforme exigem os trâmites legais da greve.
Contexto
A possível greve ocorre em um cenário de negociações intensas e sem resultados concretos entre rodoviários e empresários. A aprovação do edital de convocação da Assembleia é um passo formal importante para a deflagração da greve, mostrando a seriedade das intenções da categoria em relação às suas reivindicações. A situação exige atenção, pois pode afetar significativamente a mobilidade urbana em Salvador, caso a greve se concretize.
Os rodoviários de Salvador esperam que a Assembleia do dia 22 traga resultados positivos, mas estão preparados para agir caso suas demandas não sejam atendidas. A sociedade aguarda desdobramentos e torce por uma solução que evite a paralisação total dos serviços de transporte público na cidade.