VA�deo mostra abordagem da PM a advogada detida apA?s confusA?o na Barra
Ela foi acusada de injA?ria racial contra funcionA?rio de posto; aA�A?o da PM foi vaiada
Um vA�deo mostra o momento que a advogada Eduarda MercA?s Gomes A� abordada pela PolA�cia Militar em um posto de gasolina na Barra, no domingo (11). Ela acabou sendo detida depois de uma confusA?o no local, por volta das 21h30, na Rua Miguel Burnier. Segundo a PolA�cia Militar, a advogada foi detida por ofender racialmente um funcionA?rio do posto e agredir um PM.
O vA�deo mostra a mulher sendo abordada pelos policiais de maneira agressiva. No chA?o, ela A� algemada. Um dos policiais ainda afasta um homem que tenta se aproximar. As pessoas que presenciam a cena, muitas filmando, vaiam a aA�A?o da PM. “Tira o pA� da barriga dela”, pede uma mulher. “Brutalidade”, grita outro. Quando ela vai sendo retirada, alguA�m pergunta se nA?o tem nenhum advogado no local para auxiliar. Ela entA?o grita: “Eu sou advogada, p… Ele vai se lascar”.
Vídeo mostra abordagem da PM a advogada detida após confusão na Barra
Pubblicato da Burburinho News su Martedì 13 giugno 2017
A confusA?o comeA�ou quando um rapaz tentou usar o banheiro da loja de conveniA?ncia, mas um funcionA?rio informou que ele nA?o poderia fazer isso por nA?o ter consumido nada no local. “Ela se prontificou a pagar qualquer coisa para que ele usasse o banheiro, porA�m um dos empregados disse que nA?o ia deixar ele usar o banheiro, porque jA? estava tendo confusA?o naquele lugar e que jA? tinha chamado a polA�cia”, relatou ao CORREIO o advogado Roberto JoA?o Starteri Filho, que acompanhou o caso.
Ainda segundo Starteri, com a chegada da polA�cia, Eduarda se apresentou como advogada para tentar mediar a situaA�A?o. “Os policiais a jogaram no chA?o, subiram em cima do corpo dela, e tambA�m a algemaram”, relatou. Eduarda foi levada para a Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado.
InjA?ria racial
Em nota, a assessoria da PolA�cia Militar conta outra versA?o para a histA?ria. Segundo a corporaA�A?o, os policiais foram acionados para atender uma ocorrA?ncia de ameaA�a a um funcionA?rio do posto de gasolina, porque os clientes queriam usar um banheiro que estava interditado. “Os clientes tentaram agredir o funcionA?rio fisicamente e proferiram palavras de cunho racista”, diz a nota da PM.
Ainda segundo o comunicado, no local, “a guarniA�A?o flagrou dois clientes bem exaltados e a mulher deu um tapa em um dos policiais militares e proferiu palavras de baixo calA?o contra ele. Ela foi contida com o uso de algemas para preservar sua prA?pria integridade e, em seguida, levada A� Central de Flagrantes”.
O advogado Roberto JoA?o Starteri Filho negou que Eduarda tenha agredido alguA�m. “Ela me disse que nA?o agrediu nenhum policial, e no depoimento ela disse que nA?o agrediu policial e que nA?o proferiu palavra de baixo calA?o”, afirmou.
De acordo com a assessoria da PolA�cia Civil, a advogada foi indiciada por injA?ria racial ao funcionA?rio do posto de gasolina e por desacato a um policial da 11A? Companhia Independente da PolA�cia Militar (CIPM/Barra).
Fonte: Correio23h