Aeroporto de Salvador terA? dispositivo com dados da Interpol na OlimpA�ada
A uma semana dos primeiros jogos de futebol da OlimpA�ada 2016 em Salvador, o Aeroporto Internacional Deputado LuA�s Eduardo MagalhA?es teve os equipamentos de seguranA�a vistoriados na tarde desta quinta-feira (28), pelo ministro da JustiA�a e Cidadania, Alexandre de Moraes, em companhia de autoridades como o secretA?rio de SeguranA�a PA?blica da Bahia, MaurA�cio Teles Barbosa, e o secretA?rio ExtraordinA?rio de SeguranA�a para Grandes Eventos do MinistA�rio da JustiA�a, Andrei Rodrigues.
Entre os itens destacados no esquema de seguranA�a montado para o perA�odo, estA? um dispositivo que utiliza o banco de dados de impressA�es digitais da PolA�cia Internacional (Interpol) para identificar os passageiros que desembarcam no terminal aA�reo. O software, que aponta se a situaA�A?o do usuA?rio A� regular perante a JustiA�a, estA? sendo usado desde o inA�cio da semana nos principais aeroportos do paA�s, incluindo o de Salvador.
A PolA�cia Federal tambA�m apresentou ao ministro uma roupa especial que suporta o impacto causado por bomba com carga explosiva de atA� 7,5 kg a uma distA?ncia de trA?s metros, um braA�o mecA?nico, um robA? antibomba e equipamentos de identificaA�A?o de objetos por meio de raio-x.
A capital baiana receberA? dez partidas de futebol entre os dias 4 e 13 de agosto. Os jogos serA?o realizados na Arena Fonte Nova, onde um perA�metro de seguranA�a serA? feito por equipes aA�reas e terrestres. Para garantir a eficA?cia dos serviA�os, uma simulaA�A?o de ataque quA�mico foi realizada no estA?dio, na terA�a-feira (26).
Ao finalizar a vistoria no aeroporto de Salvador, o ministro Alexandre de Moraes disse que o terminal estA? apto para receber o pA?blico que virA? A� cidade para os jogos. “O aeroporto aqui em Salvador estA? preparado para receber com tranquilidade e com seguranA�a todos os turistas que virA?o para a Bahia”, afirmou o ministro.
Obras
As obras de reparo do aeroporto de Salvador, que foram iniciadas em janeiro de 2013, ainda nA?o acabaram. A reforma do acesso ao terminal de passageiros permanece em andamento. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura AeroportuA?ria (Infraero), atA� o momento, foram executados 80,14% dos trabalhos previstos.
Segundo a Infraero, em virtude do processo de concessA?o do aeroporto, o cronograma das obras serA? revisto. O valor original do contrato era de R$ 87,2 milhA�es, atualmente, A� de R$ 112,5 milhA�es. A empresa informou que todos os serviA�os sA?o realizados de modo a causar o mA�nimo impacto aos usuA?rios do aeroporto.
No entanto, em entrevista ao G1, pessoas que trabalham no estabelecimento relataram problemas operacionais no local. A vendedora Laisla de Souza, de 18 anos, que atua no centro de compras do aeroporto, contou que desde que comeA�ou a trabalhar no local, hA? cerca de um mA?s, muitas coisas param de funcionar, como as escadas rolantes.
Nesta quinta-feira (28), no total, trA?s escadas rolantes estavam inoperantes. Os equipamentos estavam quebrados e isolados com placas de madeira e plA?stico. AlA�m disso, um elevador do terminal de desembarque internacional estava fora de funcionamento.
Um taxista que trabalha no aeroporto hA? quatro anos prestando serviA�o de transporte aos passageiros que embarcam e desembarcam no terminal, reclamou das mudanA�as de localizaA�A?o dos pontos de tA?xi por conta das obras. Segundo ele, o remanejamento acaba atrapalhando o bom funcionamento do serviA�o.
“Tem horas que dA? movimento [de pessoas], embola e faz fila. Os clientes reclamam. Eles chegam e compram o tA�quete para adiantar o lado. Querem chegar [na porta do aeroporto] e jA? achar o tA?xi ali, mas muitas vezes a gente estA? afastado por causa das obras”, disse o profissional de 43 anos que nA?o quis se identificar.
O taxista relatou ainda que A� comum acontecerem engarrafamentos na regiA?o de acesso ao terminal de passageiros por conta das mA?quinas usadas na obra e que os clientes reclamam do barulho.
“Quando eles [clientes] saem e recebem o barulho na cara, eles jA? entram [no carro] falando que essa obra nA?o acaba”, falou o taxista.
As amigas Clarissa Tavares, de 26 anos, e Silvia Biete, de 25, que retornavam para a cidade de Belo Horizonte apA?s um perA�odo em Morro deA�SA?o Paulo, regiA?o turA�stica do municA�pio de Cairu, disseram estar satisfeitas com a infraestrutura do aeroporto, porA�m reclamaram da limpeza do banheiro. “Pode melhorar”, disse Clarissa, que A� mA�dica.