Braskem é multada em R$ 2 milhões por omitir tremores e risco de colapso em Maceió

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O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) aplicou uma multa de R$ 2 milhões à Braskem devido à omissão de informações sobre os riscos de colapso em uma mina em Maceió. O IMA-AL afirma que os sinais de problema na mina começaram a ser percebidos um mês antes do alerta sobre o colapso na semana passada. A penalidade refere-se ao descumprimento de uma condicionante da licença de descomissionamento das minas, que exige o alerta imediato em caso de problemas nas estruturas de extração de sal-gema na capital.

A Braskem contestou a afirmação do IMA, declarando que comunicou imediatamente aos órgãos competentes sobre as alterações nos dados de monitoramento e as medidas de segurança adotadas pela empresa.

Os primeiros sinais de problemas na mina 18, como sismos de magnitude 1,15, foram registrados em 6 de novembro, segundo o coordenador do centro de monitoramento da Defesa Civil de Maceió. O afundamento do solo foi observado a partir de 29 de novembro, culminando em um colapso com subsidência de 5 cm/h no mesmo dia. A mina 18 faz parte das 35 que a Braskem utilizava para explorar sal-gema, atividade interrompida em 2019 devido a problemas com tremores de terra. A empresa já havia sido multada em R$ 70 milhões pelos danos causados na mina 18.

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